Mantenha relacionamentos saudáveis durante toda a sua vida.
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- 27 de ago. de 2018
- 5 min de leitura
Conforme Dra. Lígia Soares, trabalhos em medicina mostram que, para envelhecer bem, é preciso construir relações afetivas, de confiança e troca entre as pessoas. Isto traz saúde física e psíquica, faz as pessoas verdadeiramente livres. Na velhice, estar de bem com todos ao redor é muito importante, Em Geriatria dizemos que se “Se envelhece como se viveu”, ou seja, se somos pessoas amáveis com todos, ao longo da vida, na velhice seremos assim.
Vida social na terceira idade: veja por que isso é tão importante

Um dos segredos da longevidade é ter uma vida social na terceira idade. O envelhecimento é um processo natural para qualquer indivíduo, mas não é porque chegamos a uma idade avançada que devemos deixar as nossas relações de lado.
Na verdade, problemas podem começar com a aposentadoria. Depois que param de trabalhar, muitos idosos deixam de frequentar os locais que costumavam ir, perdem o contato com os colegas de serviço e, por conta disso, podem se sentir pouco úteis e acabam se tornado cada vez mais introspectivos.
Entretanto, é possível viver bem na velhice! As pessoas só precisam se adaptar às mudanças, equilibrar suas limitações e potencialidades e manter suas relações sociais. Quer saber por que a vida social na terceira idade é tão importante? Então, continue a leitura e confira!
Garante o bem-estar dos idosos
O convívio social é fundamental em qualquer época da vida, mas, para os idosos, ele é ainda mais importante, pois evita que se sintam sozinhos e deprimidos. Com a idade avançada, eles podem perder o interesse e o prazer por atividades que antes consideravam agradáveis.
Porém, quando mantém suas relações sociais, o indivíduo se sente mais feliz e disposto, fica bem consigo mesmo e aumenta a sua autoestima, contribuindo para o seu bem-estar e para uma melhor qualidade de vida. E não é preciso ter muitos relacionamentos: poucos e bons já são suficientes para gerar uma alegria de viver.
A socialização tem o papel de trazer mais diversão para a vida dos idosos e, com isso, mais sorrisos. Quando alguém sorri, o organismo libera endorfina — hormônio responsável pela sensação de felicidade, prazer e bem-estar. Essa substância também é capaz de:
ativar o sistema imunológico;
combater o estresse, a ansiedade e a depressão;
relaxar o organismo;
aliviar dores;
potencializar a memória;
regular o sono;
reduzir o desenvolvimento de rugas e doenças cardíacas.
Traz maior motivação para a vida
Muitas vezes, o desânimo pode bater, principalmente para aquelas pessoas que moram sozinhas. Elas podem se sentir para baixo e querer apenas ficar em casa, dormindo ou assistindo à televisão. Entretanto, na medida do possível, é importante sair e ir a parques, clubes ou praças, para encontrar a família e os amigos.
Inclusive, quando fazem parte de um grupo de convivência, os idosos se sentem mais motivados a participarem de diversas atividades — sejam elas físicas, sociais ou de lazer — e a determinarem objetivos de vida. Além disso, é estimulado o compartilhamento de conhecimentos, alegrias e tristezas. Esses grupos também ampliam os vínculos sociais e garantem um estado de plenitude e bem-estar.
Melhora a saúde mental
O envelhecimento está associado ao aparecimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Por isso, os idosos devem dar uma atenção especial à saúde neurológica.
Ficar dentro de casa, sem colocar a cabeça para funcionar, aumenta os riscos de desenvolvimento desses distúrbios. E, por esse motivo, a vida social na terceira idade é muito importante. Os idosos podem, por exemplo, participar de atividades em conjunto que melhorem os aspectos cognitivos, a memória e a atenção.
Reunir-se com os amigos para jogar dominó, dama, xadrez e baralho também é uma ótima alternativa para prevenir ou retardar o aparecimento dessas doenças. Tais jogos estimulam o funcionamento de áreas do cérebro que vão se atrofiando naturalmente durante o processo de envelhecimento, exercitando e estendendo o trabalho neural e a memória.
Durante a integração em grupo, os idosos treinam a capacidade de ouvir, reter informações, prestar atenção e controlar a ansiedade. Tudo isso é necessário para uma melhor saúde mental.
Propicia hábitos saudáveis
O convívio social, por si só, já é um habito saudável, pois o idoso que o mantém ativo em sua vida apresenta melhor qualidade de vida e maior longevidade. Mas, além disso, a socialização contribui para que os indivíduos da melhor idade tenham uma alimentação balanceada. Mas como?
Ao envelhecer, a pessoa costuma perder o apetite, o que favorece as deficiências nutricionais e o aparecimento de doenças graves, como a anemia. Quando os idosos fazem suas refeições sem companhia, as chances de comerem alimentos menos nutritivos são ainda maiores.
Em contrapartida, se as refeições forem realizadas em família, o idoso observa o que os outros estão comendo e isso os estimula a se alimentarem melhor. Os familiares têm um papel fundamental nesse quesito, pois podem incentivar uma alimentação saudável, propondo pratos naturais e ricos em nutrientes essenciais para a saúde.
Ademais, a família e os amigos também podem estimular e integrar o idoso em suas atividades cotidianas, fazendo com que ele se sinta valorizado e amado. Reconhecer sua sabedoria, suas opiniões e seu aconselhamento é imprescindível para que ele mantenha uma vida ativa.
Favorece o funcionamento físico do corpo
A socialização é um dos fatores que estimula os idosos a aderirem aos exercícios físicos. Isso acontece porque eles conhecem novas pessoas e sentem-se acolhidos no grupo, aumentando o ânimo e o prazer por essas atividades.
Na terceira idade, as práticas regulares de exercícios são fundamentais, pois retardam ou atenuam o processo de envelhecimento, aumentam a resistência a doenças, evitam o sedentarismo e melhoram as capacidades físicas. Geralmente, os idosos sedentários têm maior dificuldade de locomoção.
Esse quadro é provocado pelo enrijecimento das articulações e pela fadiga. Por outro lado, as pessoas ativas desfrutam de um maior bem-estar físico, ocasionado pela melhora na flexibilidade, na força muscular, no condicionamento, no domínio corporal e na mobilidade. Isso sem contar com inúmeros outros benefícios, como:
desenvolvimento da autoconfiança;
melhor funcionamento cardiorrespiratório;
combate à depressão;
controle de peso, da pressão arterial e da diabetes;
redução da ansiedade, da osteoporose e dos riscos de queda;
melhora no humor e na qualidade do sono;
aumento do tempo de vida.
E não pense que a mobilidade reduzida pode ser um empecilho para uma vida social mais movimentada. Existem diversas soluções tecnológicas que permitem ao idoso locomover-se com facilidade (inclusive em deslocamentos maiores).
Exemplos disso são as cadeiras de rodas motorizadas, que podem se mover em terrenos planejados e ultrapassar rampas ou pequenos desníveis. Além disso, o usuário consegue utilizar o transporte público adaptado, devido ao sistema de freio de estacionamento eletromagnético.
Os Scooters Elétricos também são ótimas opções para quem tem a mobilidade reduzida. Seus modelos mais potentes podem ser utilizados em vários tipos de terreno e em grandes distâncias. Eles proporcionam a liberdade de ir e vir com segurança e conforto, além de permitirem maior independência para que o idoso mantenha sua vida social.
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